Meditação com o Hidrolato de Gerânio

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O que é o lar? Nosso ninho? Nosso aconchego? O nosso porto seguro?

Assim deveria ser.

Enquanto estivermos na nossa jornada aqui na Terra o corpo físico é o lar da nossa alma. Então, o lar é aquele que nos abriga?

Sim, ele nos abriga, nos acolhe e é o instrumento que nos faz mover na magia da vida.

Esse lar precisa de cuidados, atenção. Mas, não estamos sozinhos nessa jornada.

Nos unimos a outros, formamos famílias, criamos laços.

Nosso lar se amplia e passa a ser uma morada com outras pessoas.

Compartilhamos vivências, nos envolvemos, crescemos e nos lapidamos juntos.

A dor de um, é a dor de todos. A alegria de um é o sorriso de todos.

Mais uma vez, o lar é aquele que nos abriga.

Vamos mais além? A nossa morada é mais que o corpo físico que abriga a alma.

É mais que a casa que abriga nossos entes queridos.

Estamos todos embarcados numa única viagem a bordo da nave-mãe chamada Terra.

Um grão minúsculo de areia que baila nesse universo infinito.

Enquanto existir um tripulante nessa nave que derrama uma lágrima de dor, não haverá lugar para a felicidade plena de todos.

Em outras palavras, somos responsáveis uns pelos outros no lar Terra.

Estar em equilíbrio físico/mental/espiritual é para aquele que está ao nosso lado e para aquele que habita o continente mais longínquo.

Eu convido vocês, neste exato momento, a levar o lenço de amor do gerânio para secar as lágrimas dos que sofrem pelas razões mais variadas.

O gerânio já segurou nas nossas mãos, nos cedendo as suas virtudes de amor.

O amor é o princípio da vida. O amor é a luz que faz vir à tona todas as demais virtudes que que iluminam nosso ser de luz.

Com o amor existe o perdão, existe a compaixão, a renúncia, a resiliência, a compreensão da vida, a aceitação, a confiança.

Com o nosso coração aquecido pelo gerânio, nos tornamos aqui uma corrente, onde vários pontos de luz se transformam num imenso foco de luz. Vamos nos projetar a todos os lugares da Terra, que é o nosso lar, onde existe um irmão que está sofrendo pela fome, pelo frio, pelas guerras insanas. A Terra está doente e pede a cura.

Vamos levar a esses irmãos a coragem do tomilho.

O equilíbrio da camomila romana. A esperança do Palo Santo.

A alegria do seu cítrico preferido. A firmeza do vetiver, com a resiliência do olíbano.

Vamos materializar uma rosa que é o símbolo da Mãe Maior.

E num lar, não pode faltar o calor, a proteção e o aconchego da Mãe.

Que essa rosa espalhe seu perfume de paz sobre a cabeça de todos aqueles que perderam a razão para sorrir.

Amenizando as dores dos que sofrem e aquecendo o coração daqueles que se esqueceram o verdadeiro significado de amar ao próximo e deram lugar à ambição, à vaidade e ao orgulho.

Paz e Luz a todos nós!

Que assim seja!

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Texto por: Marcelo Mattar – Estatístico de formação, pós graduado em gestão pública, destilador de hidrolatos e óleos essenciais, que encontrou na Aromaterapia mais uma forma de buscar o bem estar físico e espiritual.